terça-feira, 8 de abril de 2008

www.futuro.com

Cartas, búzios, tarô, borra de chá... Desde que o mundo é mundo e o homem é homem, conhecer o futuro é um desejo e às vezes uma obsessão. De dúvidas prosaicas como o número de filhos até questões complexas do tipo dia e hora do fim do mundo, tem sempre alguém querendo saber antecipadamente o que vai acontecer. Na área da comunicação, tentar prever o que nos espera na próxima esquina é um exercício freqüente, motivado tanto pelas mudanças tecnológicas quanto pelos muitos estudos que se fazem sobre público, recepção e audiência.

Até ontem de manhã, mp4 player, celular com câmera de muitos megapixels integrada e internet wireless eram os gadgets de desejo dos mais antenados. Hoje já não dá para saber... Nem com bola de cristal... Para falar a verdade, até a bola de cristal ficou obsoleta, antes que o futuro chegasse. Dizem que nem as bruxas menos renomadas continuam a insistir na ferramenta. Agora elas preferem o Myvu, um óculos que transforma o iPod vídeo em cineminha particular.

Sobre a internet, os futurólogos não chegam a um consenso. Há os que defendem a onipresença da net em todos os aparelhos que já foram ou possam vir a ser inventados. Geladeiras, microondas, torradeiras, fogões... A desculpa de errar a receita nunca mais será aceita. Outros juram que os limites do olfato, do tato e até do paladar serão definitivamente superados, e a internet passará a ser uma experiência sinestésica. O seu orkut vai ter que sabor, hein?

Seja lá como for, conexões muito mais rápidas (mesmo que no mês seguinte a gente já comece a reclamar da “lerdeza” da máquina) já são testadas mundo afora. Uma internet mais inteligente também, mais esperta e seletiva na hora das buscas temáticas: a chamada Web Semântica.

No mais, é esperar para ver.

(Este texto foi escrito a pedido da Camila Beaumord, aluna de PP.)

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