terça-feira, 6 de julho de 2010

Facedowns

Quem somos? Nossos pensamentos ou nossa aparência? Em fotos, especialmente naquelas que mostramos para os amigos pra ilustrar nossa passagem por lugares bonitos e grandiosos, somos nossa aparência. Mais especificamente, nossa cara - de turista - e o tal do lugar bonito e grandioso servindo de plano de fundo. Mas e se mudássemos esse paradigma? Que tal?

Facedown em Taranaki, Nova Zelândia

Facedown em no viaduto Alaskan Way; Seattle - EUA


Segundo os próprios idealizadores do movimento, Lynn e Michael Chealander, não há muito o que explicar sobre os facedowns. Talvez seja um ataque irônico e sutil às tradicionais fotos turísticas, talvez seja uma forma de esperar abduções alienígenas. Na verdade, a idéia é que não se pense muito sobre. Eles (e Amy Mihyang, outra grande colaboradora de facedowns pelo mundo) se dizem satisfeitos se nós "simplesmente ficarmos impressionados".

Facedown com teor político na posse de Barack Obama; Washington DC - EUA

Facedown mais-que-bonito em Glenorchy, Nova Zelândia

O movimento data de 2006, apesar de habitar os pensamentos de Michael C. há ainda mais tempo. Nesses 4 anos, só no blog oficial (www.facedowns.wordpress.com), há registros de facedowns em 24 países e pelo menos dez estados americanos. A idéia se espalhou pelo globo, e hoje em dia podemos ver vários adeptos; inclusive no Brasil. E é pra essa vertente, mais especificamente na área de publicidade, que reservei o gran finale;

Facedown coletivo em meio à brainstorm na agência ClicZoom, de Jaraguá do Sul.













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