segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A publicidade é a retaguarda da vanguarda. Você concorda?

Ouvi um publicitário dizer há tempos que "a publicidade é a retaguarda da vanguarda". Na hora, achei uma boa frase, dessas que viram bons títulos por aí. Mas não é só isso. Ser a retaguarda da vanguarda significa estar antenado, ligado, ver, ouvir e sentir o que há de novo no mundinho lá de fora, que se estende além da publicidade nossa de cada dia. Ler mais do que anuários. Ouvir mais do que jingles e spots. Ver mais do que o intervalo. Acessar mais do que os sites de agências. Washington Olivetto (ele de novo) já lembrou que, quando resolveram alimentar o gado com ração em que se aproveitavam restos do dito cujo, deu na síndrome da vaca louca... Diversificar, portanto, é fundamental.

Mas e a tal da retaguarda... O que quer dizer? Que não seremos, jamais, revolucionários, iconoclastas e inovadores como, por exemplo, a arte. Propaganda vem depois. Vem de acordo. Vem conforme. Sem sofrimento, sem lero-lero. Mas sem tristeza: a gente vem logo depois, colado na traseira da vanguarda, da pós-modernidade, da contemporaneidade ou do nome que você quiser.

Um comentário:

Anônimo disse...

retaguarda da vanguarda... adorei a definição!

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