Acabou (na verdade, começou também) a semana passada o Wave Festival in Rio, que reuniu publicitários brasileiros e latinos, principalmente, no glamouroso Copacabana Palace. A AlmapBBDO foi eleita a agência do ano, pelo grande número de prêmios nas categorias press/outdoor e cyber. Em segundo ficou a F/Nazca S&S; e em terceiro a DM9DDB. O case mais falado durante o evento, entretanto, foi apresentado pela americana Crispin Porter+Bogusky para o Burger King. Pra lá de bem-humorada, a campanha virou até game do X-Box, além da parceria com os Simpsons. No Youtube, como sempre, para quem quiser assistir...
Para lembrar: lá vem o Granja!
quinta-feira, 29 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Programação do Granja
Povo PP, eis a programação do Granja, evento anunciado no post anterior e nos corredores e demais espaços (virtuais ou não) da universidade. Apressem-se com as inscrições, pois as vagas são limitadas e as palestras e workshops, muuuuuuuuuuuuito bacanas.
05 de junho 2008 – Quinta-feira
Credenciamento (Entrega Material)
Abertura Oficial
08h às 9h55min
Palestra I – Criação Publicitária e Cases
Agência Free - Artur Acastro Neto – Diretor de Arte
Anfiteatro Adelaide Konder – Bloco 10
10h15min às 11h40min
Palestra II – Visão Histórica da Publicidade no Brasil “Como Estamos e Aonde Vamos”
ComGurus
Anfiteatro Adelaide Konder – Bloco 10
8h às 10h
Workshop de Cinema (turma A)
Prof. MsC. Rafael José Bona
Sala 103 – Bloco 10
Valor: R$15,00 – 1º prazo
Valor: R$20,00 - local
10h às 12h
Workshop de Cinema (turma B)
Prof. MsC. Rafael José Bona
Sala 103 – Bloco 10
Valor: R$15,00 – 1º prazo
Valor: R$20,00 - local
8h às 11h30
Workshop Direção de Arte (turma A)
Prof. Esp. Rafael Erichsen da Silveira
Sala 303 (Editoração Eletrônica) – Bloco 12
Valor: R$20,00 – 1º prazo
Valor: R$30,00 - local
13h30 às 17h
Workshop Direção de Arte (turma B)
Prof. Esp. Rafael Erichsen da Silveira
Sala 305 (redação informatizada) – Bloco 12
Valor: R$20,00 – 1º prazo
Valor: R$30,00 - local
13h30 às 17h
Workshop de Photoshop (nível intermediário)
Alysson Correia – Diretor de Criação e Arte – Agência Free
Sala 303 (Editoração Eletrônica) – Bloco 12
Valor: R$20,00 – 1º prazo
Valor: R$30,00 - local
Credenciamento (Entrega Material)
Abertura Oficial
08h às 9h55min
Palestra I – Criação Publicitária e Cases
Agência Free - Artur Acastro Neto – Diretor de Arte
Anfiteatro Adelaide Konder – Bloco 10
10h15min às 11h40min
Palestra II – Visão Histórica da Publicidade no Brasil “Como Estamos e Aonde Vamos”
ComGurus
Anfiteatro Adelaide Konder – Bloco 10
8h às 10h
Workshop de Cinema (turma A)
Prof. MsC. Rafael José Bona
Sala 103 – Bloco 10
Valor: R$15,00 – 1º prazo
Valor: R$20,00 - local
10h às 12h
Workshop de Cinema (turma B)
Prof. MsC. Rafael José Bona
Sala 103 – Bloco 10
Valor: R$15,00 – 1º prazo
Valor: R$20,00 - local
8h às 11h30
Workshop Direção de Arte (turma A)
Prof. Esp. Rafael Erichsen da Silveira
Sala 303 (Editoração Eletrônica) – Bloco 12
Valor: R$20,00 – 1º prazo
Valor: R$30,00 - local
13h30 às 17h
Workshop Direção de Arte (turma B)
Prof. Esp. Rafael Erichsen da Silveira
Sala 305 (redação informatizada) – Bloco 12
Valor: R$20,00 – 1º prazo
Valor: R$30,00 - local
13h30 às 17h
Workshop de Photoshop (nível intermediário)
Alysson Correia – Diretor de Criação e Arte – Agência Free
Sala 303 (Editoração Eletrônica) – Bloco 12
Valor: R$20,00 – 1º prazo
Valor: R$30,00 - local
13h30 às 17h
Workshop de Oratória
Prof. MsC. Sueli Maria Stoll
Sala 203 – Bloco 10
Valor: R$20,00 – 1º prazo
Valor: R$30,00 - local
19h15min às 21h
Palestra III – Estratégias de Marketing e Televisão na Era Digital
Rede Record - Robson Cordeiro – Gerente Comercial
Anfiteatro Adelaide Konder – Bloco 10
06 de junho 2008 – Sexta-feira
9h10min às 10h50
Palestra IV – Comunicação Integrada
Agência Fórmula - Rosa Estrella – Diretora Executiva
Anfiteatro Adelaide Konder – Bloco 10
Prof. MsC. Sueli Maria Stoll
Sala 203 – Bloco 10
Valor: R$20,00 – 1º prazo
Valor: R$30,00 - local
19h15min às 21h
Palestra III – Estratégias de Marketing e Televisão na Era Digital
Rede Record - Robson Cordeiro – Gerente Comercial
Anfiteatro Adelaide Konder – Bloco 10
06 de junho 2008 – Sexta-feira
9h10min às 10h50
Palestra IV – Comunicação Integrada
Agência Fórmula - Rosa Estrella – Diretora Executiva
Anfiteatro Adelaide Konder – Bloco 10
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Direto da Granja
Na próxima semana o curso de Publicidade e Propaganda vai abrir espaço para um evento organizado pelos alunos da disciplina Promoção de Vendas e Merchandising (7º período). Abaixo, o texto enviado pelos organizadores.
"O Granja é um evento organizado pelos acadêmicos do 7º período do curso de Publicidade e Propaganda da UNIVALI, que visa ampliar o conhecimento explícito dos estudantes, professores e profissionais de comunicação, através de palestras, mini-cursos e workshops de profissionais conceituados da área.
Granja, proveniente do francês grange, é um local que remete ao galo, símbolo da Publicidade e Propaganda e também ao trabalho duro e sério realizado, que é condizente com o propósito do evento.
Diversos workshops oferecerão uma variedade de conhecimentos. Oficinas de cinema e de softwares como Adobe Photoshop são alguns deles. Mini-cursos de oratória, comportamento profissional e direção de arte estarão preparando ainda mais os acadêmicos para o mercado de trabalho.
O evento será aberto com uma apresentação de cases da Free Comunicação, uma das maiores agências do estado de Santa Catarina e com uma palestra sobre criação publicitária com os ComGurus. Também estarão presentes para palestrar profissionais da Rede Record e da Agência Fórmula.
Será realizado nos dias 05 e 06 de junho e as inscrições já estão abertas no endereço www.univali.br/eventos, sob o link Granja, sendo isentos de taxa para as palestras os acadêmicos e professores do curso de Comunicação Social da UNIVALI. Para acadêmicos e professores de outros cursos e profissionais, será cobrado taxa de R$ 5,00. Para as oficinas, serão cobradas taxas adicionais para todos os inscritos, mediante inscrições nas mesmas.
Não perca tempo. As vagas são limitadas. Inscreva-se já."
"O Granja é um evento organizado pelos acadêmicos do 7º período do curso de Publicidade e Propaganda da UNIVALI, que visa ampliar o conhecimento explícito dos estudantes, professores e profissionais de comunicação, através de palestras, mini-cursos e workshops de profissionais conceituados da área.
Granja, proveniente do francês grange, é um local que remete ao galo, símbolo da Publicidade e Propaganda e também ao trabalho duro e sério realizado, que é condizente com o propósito do evento.
Diversos workshops oferecerão uma variedade de conhecimentos. Oficinas de cinema e de softwares como Adobe Photoshop são alguns deles. Mini-cursos de oratória, comportamento profissional e direção de arte estarão preparando ainda mais os acadêmicos para o mercado de trabalho.
O evento será aberto com uma apresentação de cases da Free Comunicação, uma das maiores agências do estado de Santa Catarina e com uma palestra sobre criação publicitária com os ComGurus. Também estarão presentes para palestrar profissionais da Rede Record e da Agência Fórmula.
Será realizado nos dias 05 e 06 de junho e as inscrições já estão abertas no endereço www.univali.br/eventos, sob o link Granja, sendo isentos de taxa para as palestras os acadêmicos e professores do curso de Comunicação Social da UNIVALI. Para acadêmicos e professores de outros cursos e profissionais, será cobrado taxa de R$ 5,00. Para as oficinas, serão cobradas taxas adicionais para todos os inscritos, mediante inscrições nas mesmas.
Não perca tempo. As vagas são limitadas. Inscreva-se já."
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Agências dos sonhos. Para não dormir.
Acabou de chegar, junto com a edição desta semana do Meio&Mensagem, a Revista da Criação 2008. Como anuncia Regina Augusto, editora-chefe, no editorial, ela percorreu o "circuito Elizabeth Arden" da publicidade mundial. Ou seja, foi conhecer as agências mais bacanascriativaspremiadasdesejadas de cidades como Buenos Aires, Miami, Nova York, Londres e Amsterdã. São as hot shops da vez: Santo, Taxi, StrawberryFrog, Wieden+Kennedy, KesselsKramer (essas duas últimas na lista de agências mais criativas em todos os festivais e conversas de publicitários nos anos recentes), entre outras. A revista mostra o interior das agências, e elas parecem tudo, menos agências.
Leitura para quem quer admirar e conhecer quem, o que e onde se faz boa propaganda em terras próximas e distantes, e não tem medo de sofrer com inveja... Vale a pena.
Leitura para quem quer admirar e conhecer quem, o que e onde se faz boa propaganda em terras próximas e distantes, e não tem medo de sofrer com inveja... Vale a pena.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Produção publicitária em Floripa
Notícias quentinhas. A Univali acaba de abrir uma unidade em Florianópolis, na ilha (já existe uma no continente), com cursos voltados para Design, Comunicação e Inovação. Os primeiros cursos oferecidos são os tecnólogos em Produção Publicitária, Design Gráfico e Design de Jogos e Entretenimento Digital, já com inscrições abertas.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Crise internacional da pipoca
E a pipoca, quem diria, vai ser a culpada pelo aumento do preço dos ingressos de cinema nos EUA... Com a crise do etanol e dos alimentos, o bom e velho saquinho de pipoca (que lá está mais para balde) vai sofrer reajuste$$$$$. E como o preço do ingresso é "subsidiado" pelo valor do que se consome nos cinemas, vai ser preciso tirar mais alguns dólares do bolso para assistir os blockbusters. É a crise da pipoca!
Para levar a sério, acesse o Advertising Age.
Para levar a sério, acesse o Advertising Age.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Uma discussão que pode mudar a sua vida... Segundo capítulo.
Bom, o grupo que defende a regulamentação da atividade publicitária está muito bem representado pelo Elóy Simões aí embaixo. Agora é a vez de quem não vê vantagem nenhuma, muito pelo contrário, na regulamentação da profissão. É o pessoal do "deixa disso", com o texto de Armando Ferrentini, diretor-presidente da Editora Referência, que publica as revistas Propaganda, Marketing e o jornal Propaganda&Marketing.
"Profissão aberta
Fora do eixo Rio-São Paulo está se esboçando um movimento estudantil na área de Comunicação Social em busca da regulamentação da profissão.
Não seria preocupante se algumas escolas do setor, seus diretores e mestres resolvessem não surfar na onda. Lamentavelmente, porém, não é o que se vê.
As escolas e seus diretores, por interesses bem localizados, e os mestres, por amizades e até por vocação de fazer média com os alunos, fogem da defesa da profissão, optando por defender a reserva de mercado para os futuros profissionais que têm em mãos, deixando de refletir sobre o empobrecimento que a regulamentação trará ao mercado publicitário brasileiro. C
onsiderando-se que, em linhas gerais, a regulamentação possibilitará somente aos formados pelas faculdades de Comunicação Social o trabalho como publicitário, fácil concluir sobre o estreitamento do funil para o surgimento de novos grandes talentos no futuro.
Desde a instituição dos cursos de graduação em Comunicação Social em nosso país, nos anos 70, os maiores nomes do setor surgiram do lado de fora das escolas especializadas.
A propósito, o editorial do propmark de 25/02, cujo título perguntava 'Regulamentar para quê?', aconselhava não nos esquecermos de que 'a propaganda brasileira deve seus melhores momentos a psicólogos, sociólogos, jornalistas, filósofos, antropólogos, bacharéis em letras, artistas plásticos e outros especialistas em ciências humanas e, por que não, a muitos engenheiros, advogados e médicos.'
Esse registro histórico lembrado pelo jornal era concluído categoricamente: 'Gente, portanto, com bagagem cultural suficiente para dar substÂncia retórica a uma atividade que vive, essencialmente, de convencer pessoas.'
Mais adiante, o editorial do jornal opinava de forma definitiva: 'A recorrente e sempre frustrada tentativa de regulamentar a profissão não leva em conta que a publicidade, mais do que uma profissão, é uma comunhão de saberes diversos. Essa é a sua natureza.'
Fico imaginando profissionais como Marcello Serpa, Washington Olivetto, Nizan Guanaes, Alexandre Gama, Fabio fernandes e tantos outros que têm feito o Brasil brilhar dentro e fora das suas fronteiras, galgando o pódio das melhores premiações do mercado, ao se defrontarem lá em cima com um fiscal do Ministério do Trabalho exigindo seus diplomas profissionais.
Imagine por sua vez o leitor, Bill Bernbach regulamentado para criar o célebre 'Think Small', da Volks...
As escolas de Comunicação devem ser prestigiadas e consideradas como um bem para todo o mercado. Trata-se aqui do aprimoramento necessário que o futuro profissional necessita. Mas nada de reserva de mercado, que só leva à rebaixa de qualidade, pela formação de uma casta de trabalhadores sem grande motivação competitiva.
O Brasil cartorial cansou de demonstrar ao longo de muitas décadas sua gritante incompetência. O novo milênio exige mais esforço e talento em todas as áreas de atividades e isso não se adquire na perseguição ao diploma universitário. As escolas servem para lapidar essas qualidades, porém sem exclusividade."
(Texto publicado na edição 684/53 da revista Propaganda)
"Profissão aberta
Fora do eixo Rio-São Paulo está se esboçando um movimento estudantil na área de Comunicação Social em busca da regulamentação da profissão.
Não seria preocupante se algumas escolas do setor, seus diretores e mestres resolvessem não surfar na onda. Lamentavelmente, porém, não é o que se vê.
As escolas e seus diretores, por interesses bem localizados, e os mestres, por amizades e até por vocação de fazer média com os alunos, fogem da defesa da profissão, optando por defender a reserva de mercado para os futuros profissionais que têm em mãos, deixando de refletir sobre o empobrecimento que a regulamentação trará ao mercado publicitário brasileiro. C
onsiderando-se que, em linhas gerais, a regulamentação possibilitará somente aos formados pelas faculdades de Comunicação Social o trabalho como publicitário, fácil concluir sobre o estreitamento do funil para o surgimento de novos grandes talentos no futuro.
Desde a instituição dos cursos de graduação em Comunicação Social em nosso país, nos anos 70, os maiores nomes do setor surgiram do lado de fora das escolas especializadas.
A propósito, o editorial do propmark de 25/02, cujo título perguntava 'Regulamentar para quê?', aconselhava não nos esquecermos de que 'a propaganda brasileira deve seus melhores momentos a psicólogos, sociólogos, jornalistas, filósofos, antropólogos, bacharéis em letras, artistas plásticos e outros especialistas em ciências humanas e, por que não, a muitos engenheiros, advogados e médicos.'
Esse registro histórico lembrado pelo jornal era concluído categoricamente: 'Gente, portanto, com bagagem cultural suficiente para dar substÂncia retórica a uma atividade que vive, essencialmente, de convencer pessoas.'
Mais adiante, o editorial do jornal opinava de forma definitiva: 'A recorrente e sempre frustrada tentativa de regulamentar a profissão não leva em conta que a publicidade, mais do que uma profissão, é uma comunhão de saberes diversos. Essa é a sua natureza.'
Fico imaginando profissionais como Marcello Serpa, Washington Olivetto, Nizan Guanaes, Alexandre Gama, Fabio fernandes e tantos outros que têm feito o Brasil brilhar dentro e fora das suas fronteiras, galgando o pódio das melhores premiações do mercado, ao se defrontarem lá em cima com um fiscal do Ministério do Trabalho exigindo seus diplomas profissionais.
Imagine por sua vez o leitor, Bill Bernbach regulamentado para criar o célebre 'Think Small', da Volks...
As escolas de Comunicação devem ser prestigiadas e consideradas como um bem para todo o mercado. Trata-se aqui do aprimoramento necessário que o futuro profissional necessita. Mas nada de reserva de mercado, que só leva à rebaixa de qualidade, pela formação de uma casta de trabalhadores sem grande motivação competitiva.
O Brasil cartorial cansou de demonstrar ao longo de muitas décadas sua gritante incompetência. O novo milênio exige mais esforço e talento em todas as áreas de atividades e isso não se adquire na perseguição ao diploma universitário. As escolas servem para lapidar essas qualidades, porém sem exclusividade."
(Texto publicado na edição 684/53 da revista Propaganda)
Uma discussão que pode mudar a sua vida... Primeiro capítulo.
Bem, amigos... Como diria o Galvão Bueno, meus amigos publicitários ou quase, existe uma discussão acontecendo cujo resultado pode mudar a sua vida. Você sabia? Sabia que existe um racha entre dois grandes grupos de pensadores da propaganda: os pró-regulamentação e os contra-cruz credo-nem pensar-regulamentação? Os primeiros, representados aqui pelo publlicitário catarinense Elóy Simões e todos os ComGurus, defende que a passagem por um curso superior e a prática do estágio são fundamentais para a formação do publicitário, e portanto devem ser obrigatórios. Já o pessoal do contra, que está no próximo post, acha que isso é reserva de mercado pura e simples, e vai privar a propaganda de gente talentosa de outras áreas. Seu representante é Armando Ferrentini, da revista Propaganda.
Com a palavra, os PRÓS:
"A imprensa vive chamando investimento em comunicação de marketing de gasto. Os publicitários calam-se, a sociedade acredita, as autoridades começam a cair em cima dos anunciantes e das agências.
O poder público, cada vez mais, quer regulamentar, à sua maneira, a publicidade da cerveja, dos produtos para criança, e algumas centenas de propostas que circulam no Congresso Nacional mudando alguma coisa no setor. E os publicitários estão festejando.
O governo volta-se, agora, através da Anvisa, para a publicidade de produtos que contêm açúcar, gorduras e sódio. E os publicitários não estão se incomodando.
O governo federal coloca um jornalista para cuidar de sua verba de publicidade. E os publicitários parecem não estar vendo.
A última moda é regulamentar a publicidade via celular. E os publicitários não estão ouvindo.
Autoridades começam a colocar em dúvida a auto-regulamentação, atingindo, por tabela, o Conar. E os publicitários não se incomodam.
Mas afinal, o que está acontecendo? Por que um setor tão dinâmico não toma as rédeas da sua própria sorte?
Porque este é um setor sem limites, desprotegido, onde qualquer um pode entrar, praticar, abusar. Onde, porque não tem limite, não tem defesa. Cujos membros acham que basta o talento. Ética, respeito e auto-respeito profissional têm pouca importância. Mais ou menos assim: falem, mas falem de mim. Enquanto eu estiver faturando, tá bom.
Isso acontece por duas razões:
Primeira: regulamentação profissional. Há um projeto, pelo que se sabe, tramitando na Comissão de Educação do Senado, de autoria do ex-senador Leonel Pavan. Algumas sessões públicas foram realizadas, e com exceção do Cenp e da Abap, o assunto mereceu o apoio dos vários setores profissionais e até empresariais. Com ressalvas, porque de fato o conteúdo do projeto não é bom. Mas o SAPESC – Sindicato das Agências de Publicidade de Santa Catarina - corrigiu isso ao apresentar uma excelente proposta (veja link abaixo). Pois bem: o projeto e a proposta estão lá, dormitando. Profissionais, estudantes, agências, não se arriscam a dar um pio, em defesa dos seus interesses e dos interesses do setor.
Quem conhece a maneira de atuar da Abap sabe porque as coisas estão paradas.
Segunda: o Congresso Brasileiro de Comunicação de Marketing. Se você sair perguntando vai ver que oito em cada dez publicitários querem que esse evento aconteça. E ele não sai, embora o último tenha acontecido na década de setenta do século passado. E apesar de o mundo, a sociedade, a economia, o consumidor, a comunicação de marketing e tudo o mais terem dado várias cambalhotas de lá para cá.
Por que ele não acontece? Porque a Abap, essa entidade que representa pouco mais de sete por cento das agências brasileiras, não quer. E porque a Fenapro, representante de todas as agências não abre a boca.
Enquanto isso, profissionais do setor, estudantes, agências, anunciantes fingem que não sentem o gosto amargo de propostas e de iniciativas que são tomadas todo dia e que interferem na sua atividade."
(Texto publicado no site ComGurus.com)
Com a palavra, os PRÓS:
"A imprensa vive chamando investimento em comunicação de marketing de gasto. Os publicitários calam-se, a sociedade acredita, as autoridades começam a cair em cima dos anunciantes e das agências.
O poder público, cada vez mais, quer regulamentar, à sua maneira, a publicidade da cerveja, dos produtos para criança, e algumas centenas de propostas que circulam no Congresso Nacional mudando alguma coisa no setor. E os publicitários estão festejando.
O governo volta-se, agora, através da Anvisa, para a publicidade de produtos que contêm açúcar, gorduras e sódio. E os publicitários não estão se incomodando.
O governo federal coloca um jornalista para cuidar de sua verba de publicidade. E os publicitários parecem não estar vendo.
A última moda é regulamentar a publicidade via celular. E os publicitários não estão ouvindo.
Autoridades começam a colocar em dúvida a auto-regulamentação, atingindo, por tabela, o Conar. E os publicitários não se incomodam.
Mas afinal, o que está acontecendo? Por que um setor tão dinâmico não toma as rédeas da sua própria sorte?
Porque este é um setor sem limites, desprotegido, onde qualquer um pode entrar, praticar, abusar. Onde, porque não tem limite, não tem defesa. Cujos membros acham que basta o talento. Ética, respeito e auto-respeito profissional têm pouca importância. Mais ou menos assim: falem, mas falem de mim. Enquanto eu estiver faturando, tá bom.
Isso acontece por duas razões:
Primeira: regulamentação profissional. Há um projeto, pelo que se sabe, tramitando na Comissão de Educação do Senado, de autoria do ex-senador Leonel Pavan. Algumas sessões públicas foram realizadas, e com exceção do Cenp e da Abap, o assunto mereceu o apoio dos vários setores profissionais e até empresariais. Com ressalvas, porque de fato o conteúdo do projeto não é bom. Mas o SAPESC – Sindicato das Agências de Publicidade de Santa Catarina - corrigiu isso ao apresentar uma excelente proposta (veja link abaixo). Pois bem: o projeto e a proposta estão lá, dormitando. Profissionais, estudantes, agências, não se arriscam a dar um pio, em defesa dos seus interesses e dos interesses do setor.
Quem conhece a maneira de atuar da Abap sabe porque as coisas estão paradas.
Segunda: o Congresso Brasileiro de Comunicação de Marketing. Se você sair perguntando vai ver que oito em cada dez publicitários querem que esse evento aconteça. E ele não sai, embora o último tenha acontecido na década de setenta do século passado. E apesar de o mundo, a sociedade, a economia, o consumidor, a comunicação de marketing e tudo o mais terem dado várias cambalhotas de lá para cá.
Por que ele não acontece? Porque a Abap, essa entidade que representa pouco mais de sete por cento das agências brasileiras, não quer. E porque a Fenapro, representante de todas as agências não abre a boca.
Enquanto isso, profissionais do setor, estudantes, agências, anunciantes fingem que não sentem o gosto amargo de propostas e de iniciativas que são tomadas todo dia e que interferem na sua atividade."
(Texto publicado no site ComGurus.com)
terça-feira, 13 de maio de 2008
Povo PP, cadê você?
Era uma vez um curso de Publicidade...
O curso de Publicidade e Propaganda faz 10 anos em 2008, e estamos em busca de alunos egressos da primeira turma. Você é um deles? Conhece alguém que andou por aqui em 1998? Sabe o que esse pessoal anda fazendo? Entre em contato com a Agência Integrada (a antiga EXAP2, para os que ainda não estão antenados com a mudança), no telefone (47) 3341-7928 ou pelo e-mail exap2@univali.br. Ou aqui pelo Pipoca mesmo.
Para contar a história do curso, a gente precisa encontrar alguns dos personagens principais.
O curso de Publicidade e Propaganda faz 10 anos em 2008, e estamos em busca de alunos egressos da primeira turma. Você é um deles? Conhece alguém que andou por aqui em 1998? Sabe o que esse pessoal anda fazendo? Entre em contato com a Agência Integrada (a antiga EXAP2, para os que ainda não estão antenados com a mudança), no telefone (47) 3341-7928 ou pelo e-mail exap2@univali.br. Ou aqui pelo Pipoca mesmo.
Para contar a história do curso, a gente precisa encontrar alguns dos personagens principais.
domingo, 11 de maio de 2008
Mãe Real, propaganda genial
Em datas como natal, dia dos pais e das mães, e difícil ver comerciais que, mais do que emocionantes, sejam criativos. Desta vez, o Banco Real conseguiu. A mãe que entra em um galpão, onde estão ampliadas em tamanho gigante fotos da sua vida ao lado dos pais, dos filhos e do marido, e se emociona de verdade com o que vê, é propaganda para chorar. Assim como ela, cliente do Banco Real, faz. E o mais bacana é que a gente percebe que não foi nada ensaiado, que ela ficou realmente surpresa, que ela é de fato mãe dos meninos e mulher do marido que aparece. Não que propaganda tenha que ser "de verdade", estamos liberados dessa obrigação, por mais que o Oliviero Toscani insista nela. Mas tem tudo a ver com o conceito magistralmente trabalhado pelo banco e por sua agência, Lew,Lara/TBWA, nos últimos tempos.
PS1: Toscani foi o fotógrafo que mudou a maneira de fazer propaganda, na década de 80, com a Bennetton. Ele diz que não é publicitário de jeito nenhum, porque se considera muito melhor e mais íntegro que "esse povinho". Para conhecer o que ele diz e discordar dele, leia "A publicidade é um cadáver que nos sorri".
PS2: O filme do Banco Real com o título Portas foi criado pela Lew,Lara/TBWA e dirigido pelo Alex Gabassi, da O2 Filmes. A trilha, só instrumental, é a batida "Viver e não ter a vergonha de ser feliz", do Gonzaguinha, numa versão piano maravilhosa. No Youtube, para ver e se emocionar, procure "filme da Lew,Lara para Banco Real".
PS1: Toscani foi o fotógrafo que mudou a maneira de fazer propaganda, na década de 80, com a Bennetton. Ele diz que não é publicitário de jeito nenhum, porque se considera muito melhor e mais íntegro que "esse povinho". Para conhecer o que ele diz e discordar dele, leia "A publicidade é um cadáver que nos sorri".
PS2: O filme do Banco Real com o título Portas foi criado pela Lew,Lara/TBWA e dirigido pelo Alex Gabassi, da O2 Filmes. A trilha, só instrumental, é a batida "Viver e não ter a vergonha de ser feliz", do Gonzaguinha, numa versão piano maravilhosa. No Youtube, para ver e se emocionar, procure "filme da Lew,Lara para Banco Real".
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