quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Em causa própria

O Pipoca continua a cruzada a favor da diversificação de referências... Ou seja, torcendo para que você vejaleiaouça cada vez mais para alimentar a nossa boa e velha publicidade de vitaminas e sais minerais que só fazem bem. Aí, relendo a última Revista de Criação, eis que encontro uma bela matéria com o título "Onde nasce o diferente?", em que uma lista de notáveis e geniais da propaganda nacional dão um mapa muito pessoal de onde achar idéias que fogem ao lugar-comum. Olha só o que diz Ruy Lindenberg (se você não está ligando o nome à pessoa, é um dos maiores redatores do país, vice-presidente de criação da Leo Burnett e autor de campanhas memoráveis como Cachorrinho, para a Cofap, Fernandinho, para a UStop, e Tem gente achando que você é analfabeto..., para os publicitários mesmo):

"Continuo achando que o melhor professor de propaganda ainda é a vida. Ao contrário do que se pensa, as pessoas são mais movidas por emoções do que pela lógica. Se a gente observar como elas se comportam, como se comunicam, como vivem, isso pode ser uma excelente escola. Descobrir o que existe por trás dos melhores comunicadores, das músicas, dos filmes e das novelas que fazem sucesso. Conversar com gente que não entende nada de propaganda pode nos ajudar a entender melhor a nossa profissão."

6 comentários:

00033 disse...

essa matéria + a opiniao deles são aquelas coisas que tem que colar na porta da geladeira ou no quarto e ler todo dia antes de sair. hehe.

Pri-k disse...

nem sempre comento quando passo por aqui... mas desta vez foi inevitável... mesmo sendo muito suspeita... preciso dizer que concordo com Ruy em gênero número e grau...

;)

Anônimo disse...

jana!! dava pra colocar nossa foto (2008/2) aqui no blog pra gente pegar? sabe ne, aquela que nos tiramos no primeiro dia de aula!! ta todo mundo querendo ver! uhahuahuhua
brigada, beijo

Anônimo disse...

Ah, perdão, mas tenho que citar o Stalimir mais uma vez. (não, juro que ele não foi o único livro de publicidade que li na vida).

“No processo criativo você trabalha com dois tipos de dados. Um diz respeito ao objetivo do briefing que está a sua frente. [...] O outro tipo de dado com que você vai trabalhar são as informações acumuladas ao longo da vida – leituras, filmes, debates, observações, vivências e milhões de outras, inclusive algumas recebidas ainda no útero de sua mãe –, que vão permitir as diversas associações entre os propósitos racionais do briefing e as possibilidades emocionais da mensagem publicitária.”

Das possibilidades emocionais, nos cabe a exercitar a sensibilidade para perceber quanta coisa o mundo pode nos dizer.

Jana disse...

Para o anônimo. Vou ver com o fotógrafo (era o professor Guilherme?) e assim que tiver a cópia posto aqui.

Anônimo disse...

E é verdade, eu costumo questionar diversas vezes o meu maior professor da minha vida, mei pai(:D) sobre o que ele acha sobre certos assuntos relacionados a comunicação em geral, e com a visão "leiga" ele consegue me dar resposatas e críticas que não teria conversando com qualquer outra pessoa que só vive o mundo da publicidade por ex. É importante sempre abrir a mente e alimentá-la.

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